Deixe-me, em poucas palavras, colocar
que Deus (escolho essa palavra justamente
por sua polemicidade) existe.
Com uma boa dosagem
de lingueslasticidade
lá se chega.
Conciliarei, conciso, em forma
de poesia (a forma
de texto mais eloquentista
que o Homem jamais conseguiu
produzir)
Ciência (dentro dos conceitos
mais limitadíssimos
que o popular de nossa
época repõem)
e (não direi Religião
porque a própria ciência
moderna cabe dentro
de sua definição)
Ele.
Tomem por verdade
(pelo silogismo do meu verso)
que Tudo, no começo das contas
é composto da mesmissississima coisa... -
tenhamos por variáveis
da equação poética
algo como Nêutrons Prótons e Elétrons (falando assim num dialeto mais universal) -
e, ora, se tudo é o Mesmo,
esse tudo se comportam mais ou menos
dentro de um padrão.
Portanto pode-se tomar qualquer coisíssima
de exemplo.
Tomemos, pois
a Nós, então, por julgar que nos conhecemos
ou nos devemos conhecer:
Dum padrão, então
muito garranchadamente delineado
poder-se-ia alegar que Tudo nasce,
reproduz-se, e morre (Brahma Vishnu Shiva).
Né?
E então digamos que nós cremos
que temos uma tal suposta consciência -
a qual é muito erroneamente confundida amiúde
com a nossa superacelerada capacidade
de cognicão.
(ao sustentar tal ideia, falaciosos
afirmam muito idiotamente que, tipo,
animais não têm consciência, sendo que
do pressuposto di vino, até mesmo a pedra a tem.
Se nós, que nos dizemos evolucionistas e tal
racionalistas, sei lá (ignorando a possibilidade
da ainda extrema limitacionalidade da nossa amada raz(n)ão)
dispomos dessa qual consciência, seria, não acham?,
demasiada presunção
(maior do que a que eu tenha ao cá redigir essas letras)
negar que a nossa vontadeconsciente seja fruto de umoutra.
E achar que somos bizarramente os primeiros
mesmo tão pequeninos sejamos.
Há algo maior que a minha testa e o meu corpo. E há algo que os atravessa. Uma ideia.
e Há.
Desculpem-me qualquer ofensa mas:
Burrice a deles! Muita empáfia e descrença de alguns...
Quem tiver ouvidos, ouça!