deves despir-te, deves calar
Se queres de mim conhecer fortaleza
deves abrir-te, deves cantar
Meu corpo é, ainda que frágil,
morada de altares, lugares tão meus!,
e onde quer que a beleza tocar
estarei também eu
Eu tenho o sorriso, um escudo sincero
e sua dureza é impenetrável
Eu tenho uma flecha certeira
austera qual inabalável poesia
de pele suave, macia: a voz
Meu corpo é, ainda que frágil,
morada de altares, lugares tão meus!,
e onde quer que a beleza tocar
estarei também eu
Um comentário:
que bela canção!
os dois versos do refrão me lembraram "Dona Maria de Lourdes" do Sampaio:
"e onde quer que eu esteja
eu também não estou"
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