Emoriô é o elo.
O belo
que te encontra no que te proporciona
o ser (que é
a soma de todos os verbos).
Que coma, canibal,
antropofágico vital espécime,
o vértice carnal
dos seus Exus:
não queres tu
expor a cor, o sal, o som e tal?
Emoriô pode ser a emoção.
A sensação do sem igual.
O foco in loco exposto
num rosto vasto e animal.
Emoriô conforta -
aborta a nossa frota
de medumes e anedotas
mortas e os transforma
em outras obras - muito, muito mais.
É com o que sonhas?
Não é o que sois?
Mostra-nos, pois,
amálgamas e fadas
volantes e risonhas
a sobrevoar os almais.
(Lúcio Veríssimo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário