A pele do Universo
- com a qual nossa consciência nos põe em contato -
transpira signos; deuses.
É mister alfabetizar-se em sua linguagem pluralística...
É preciso traduzir a tez do divino à linguagem mundana...
Os olhos do Mundo
não apenas enxergam as cores e as coisas.
Deliberadamente aos objetos - opacos ou luminosos -
a consciência do Mundo à própria luz
ao ver-se altivamente lhes deduz dizeres,
ao verde expõe-se às plumas, seduzindo-se ímãs
ao ser-se, se traduz em brilho, altezas
texto-tato, faro,
texto-tato, faro,
conduz-se a ir-se em sinestésicos sabores,
e produz indizíveis muitas outras cores: versos.
Eu aprendiz,
concentro-me naquilo que,
penso que me diga o Cosmo e escuto
e vejo se condiz co'aquilo que Ele mesmo
quer Sim pronunciar quando é minha voz.
Feliz, muito felizmente
o Seu discurso é sempre coerente
a quem faça atenção presente. Há quem O tente.
(!)
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